Censura?
Não querendo ofender susceptibilidades, acho que tudo tem um limite.
Eu adoro a Madeira! Tive lá quando era mais pequenina, mas as minhas memórias (e viva as máquinas fotográficas) não me deixam esquecer a maravilha que aquilo é! Quer seja pela Natureza, ou pela natureza das gentes daquela ilha, vale a pena visitar!
Mas nem tudo são rosas...
De facto, cada vez que penso, actualmente, na Ilha da Madeira, não é a paisagem que me vem à memória (tenho de lá voltar...hehehe), mas sim a personagem que a lidera.
O que me deixa muitas vezes perplexa é achar que a própria população não tem noção do quanto vivem absortos pelo Jardim. Não me venham dizer que o senhor tornou a Madeira num óasis e é por isso que está no santo poder há dezenas de anos...democracia? Não sei. Aliás, já ouvi muito boas histórias de coacção para votar no Sr. Alberto...mas isto pode ser só imaginação, mito urbano....
Ainda assim, ao reparar nos famosos discursos do senhor A., estando sempre contra tudo e todos no Continente e redores, querendo mais autonomia para a região, etc...não deixo de questionar a frontalidade com que determinadas matérias são tratadas, quase sempre a despeito. Afinal o que se passa lá para a Ilha do Sr. Alberto? Alguém sabe?
Mas não querendo dar azo ao mito, e porque o Sr. Alberto aplica muito bem os milhões que recebe, seja em fogo de artificio ou no Jornal da Madeira, deixo aqui uma outra estória.
Querem reflectir??? Façam-no. Haja alguém....
Definição de «censura»:
do Lat. censura
s. f.,
cargo ou dignidade de censor;
poder do Estado de interditar ou restringir a livre manifestação de pensamento, oral ou escrito, quando se considera que tal pode ameaçar a ordem pública vigente;
corporação encarregada de examinar as obras submetidas à sua aprovação;
exame;
crítica;
repreensão.
«Governo regional proíbe assinatura do PÚBLICO
A auditoria do TC critica igualmente a discricionariedade de outro despacho de Alberto João Jardim, que define orientações para a aquisição de jornais. Tal deliberação, datada de Agosto de 2003, privilegia a assinatura do Jornal da Madeira entre a imprensa regional, e, "quanto aos jornais fora da região", condiciona a sua aquisição à prévia autorização por parte dos nove membros do Governo, e "apenas em relação as seguintes publicações: Diário de Notícias de Lisboa, O Dia, Expresso, Independente, Semanário e Primeiro de Janeiro". O despacho, com a exigência expressa do cumprimento de tais determinações "por parte de todos os serviços, institutos e empresa públicas" sob tutela do governo, proíbe a assinatura do PÚBLICO por tais entidades que não estão autorizadas a efectuar "pagamentos fora do critério" imposto pelo presidente do governo madeirense.» in Público (online), 5 de Fevereiro de 2007
http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2007&m=02&d=05&uid=&id=120021&sid=13304
Eu adoro a Madeira! Tive lá quando era mais pequenina, mas as minhas memórias (e viva as máquinas fotográficas) não me deixam esquecer a maravilha que aquilo é! Quer seja pela Natureza, ou pela natureza das gentes daquela ilha, vale a pena visitar!
Mas nem tudo são rosas...
De facto, cada vez que penso, actualmente, na Ilha da Madeira, não é a paisagem que me vem à memória (tenho de lá voltar...hehehe), mas sim a personagem que a lidera.
O que me deixa muitas vezes perplexa é achar que a própria população não tem noção do quanto vivem absortos pelo Jardim. Não me venham dizer que o senhor tornou a Madeira num óasis e é por isso que está no santo poder há dezenas de anos...democracia? Não sei. Aliás, já ouvi muito boas histórias de coacção para votar no Sr. Alberto...mas isto pode ser só imaginação, mito urbano....
Ainda assim, ao reparar nos famosos discursos do senhor A., estando sempre contra tudo e todos no Continente e redores, querendo mais autonomia para a região, etc...não deixo de questionar a frontalidade com que determinadas matérias são tratadas, quase sempre a despeito. Afinal o que se passa lá para a Ilha do Sr. Alberto? Alguém sabe?
Mas não querendo dar azo ao mito, e porque o Sr. Alberto aplica muito bem os milhões que recebe, seja em fogo de artificio ou no Jornal da Madeira, deixo aqui uma outra estória.
Querem reflectir??? Façam-no. Haja alguém....
Definição de «censura»:
do Lat. censura
s. f.,
cargo ou dignidade de censor;
poder do Estado de interditar ou restringir a livre manifestação de pensamento, oral ou escrito, quando se considera que tal pode ameaçar a ordem pública vigente;
corporação encarregada de examinar as obras submetidas à sua aprovação;
exame;
crítica;
repreensão.
«Governo regional proíbe assinatura do PÚBLICO
A auditoria do TC critica igualmente a discricionariedade de outro despacho de Alberto João Jardim, que define orientações para a aquisição de jornais. Tal deliberação, datada de Agosto de 2003, privilegia a assinatura do Jornal da Madeira entre a imprensa regional, e, "quanto aos jornais fora da região", condiciona a sua aquisição à prévia autorização por parte dos nove membros do Governo, e "apenas em relação as seguintes publicações: Diário de Notícias de Lisboa, O Dia, Expresso, Independente, Semanário e Primeiro de Janeiro". O despacho, com a exigência expressa do cumprimento de tais determinações "por parte de todos os serviços, institutos e empresa públicas" sob tutela do governo, proíbe a assinatura do PÚBLICO por tais entidades que não estão autorizadas a efectuar "pagamentos fora do critério" imposto pelo presidente do governo madeirense.» in Público (online), 5 de Fevereiro de 2007
http://jornal.publico.clix.pt/noticias.asp?a=2007&m=02&d=05&uid=&id=120021&sid=13304
8 Comments:
Pois, é triste.
O "Estado Novo" ainda não caíu na Madeira. Mantém-se a censura, a oposição está reduzida ao silêncio, aposto que há corporações que repartem entre si o que houver para repartir e, quando há eleições, os concelhos que não elegem as pessoas certas ficam sem dinheiro.
Nem sei se a constituição da República ainda está em vigor.
Um abraço.
Querida Moonnoomy...
De facto, o facto verificado deixa qualquer ser com espírito minimamente crítico em alvoroço!
Parece que estamos a ler uma notícia relativamente a um país do sul, países caracterizados por graves falhas de comunicação e de violação dos Direitos Humanos.
Sim pq estamos a falar de um caso de violação d Direitos Humanos.
Não é normal proibir a divulgação de um determinado meio de comunicação social... muito menos num país onde está consagrada na Constituição a liberdade de expressão e de opinião.
Mas sei de alguém q é capaz de ter uma opinião diferente sobre isto, não será Madeira???
Fico à espera da tua opinião aqui junto de nós.
Um abraço
AHAHAhhHA
GANDA BURRA "ESTÓRIA" AHAHAHAHA
xD
é bem claudia
kiss
Para esclarecer estas mentes... :p
Os vocábulos “estória” e “história”
Não existe diferença significativa entre os vocábulos “estória” e “história”, que partilham a mesma etimologia (do grego ‘historía’).
Contudo, “estória” é a grafia antiga de “história” que, entretanto, caiu em desuso no português falado em Portugal.
Por conseguinte, este vocábulo não aparece registado nos mais recentes dicionários de língua portuguesa editados em português de Portugal.
Porém, ainda o podemos encontrar no Michaelis. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, editado em São Paulo (em 2002), com um significado diferente de “história”.
Estória (segundo Michaelis):
1) Narrativa de lendas, contos tradicionais de ficção.
*estória em quadradinhos = série de desenhos, em uma série de quadros, que representam uma estória, com legendas ou sem elas.
**estória da carochinha = conto da carochinha
*** estória do arco da velha = coisas inverosímeis, inacreditáveis.
**** estória para boi dormir = conversa enfadonha, com intuito de enganar.
***** deixar-se de estórias = evitar rodeios, indo logo ao ponto principal.
No que se refere aos dicionários mais recentes editados em Portugal, todas as acepções supra-referidas são parte integrante da entrada “história”.
História
1) Narração ordenada, escrita dos acontecimentos e actividades humanas ocorridas no passado.
2) Ramo da ciência que se ocupa de registar cronologicamente, apreciar e explicar os factos do passado da humanidade em geral, e das diversas nações, países e localidades em particular.
3) O futuro, considerado como juiz das acções humanas (ex: A história o julgará.)
4) Biografia de uma personagem célebre.
5) Exposição de factos, sucessos e particularidades relativas a determinado objecto digno de atenção pública.
6) Narração de uma aventura particular.
http://corrector.blogs.sapo.pt/arquivo/049452.html
Peço desculpa...mas reservo-me o direito de usar o vocábulo "estória" ainda que alguns não concordem com ele. :P
O direito ao neologismo já não existe?
Tanto mais que "estória" já é quase um veterologismo, com provas dadas e direitos de cidadania em países irmãos. É caso para perguntarmos uns aos outros, tremendo de inquietude, se já chegámos à Madeira e nos governa algum Alberto João.
Beijinhos, Ana e Cláudia.
A mim parece-me óbvia uma coisa...
Esse cavalheiro lá do jardim da Madeira exerce o seu poder tanto quanto pode. Faz parte do conceito de exercício de poder, tal como o entendo.
A questão é mais: "Quem é que o deixa?"
Quanto ali ao Sk8r...quase aposto que é um defensor do Alberto João a tentar sabotar os seus detractores.
o que eu estava procurando, obrigado
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